segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Sobre metamorfose e afins...

Uma noite de sono, uma caneca de café na manhã seguinte, me fez me sentir melhor,em partes,porque se eu parar para pensar ainda dói, machuca...
Odeio essa sensação de não saber o que aconteceu, sempre deixa a impressão que o problema sou eu e fico me remoendo para saber o que fiz,preciso me livrar disso.
Solidão dói mas não mata,sigo em frente com um sorriso amarelo no rosto.
Hoje se eu tivesse coragem com certeza iria buscar uma maneira de acabar logo com isso,porque se tem uma coisa que eu odeio é essa sensação de não pertencer à lugar algum.
Há muitos anos atrás escrevi um bilhete suicida se lesse ele hoje provavelmente iria rir do conteúdo, porém ainda me lembro da sensação daquela época e ela ainda está aqui.
Tirando minha familia,quem iria notar minha falta primeiro?
Se eu sumir amanhã, alguém vai me procurar?
E se eu acordar num corpo de inseto,numa versão gorda e infeliz de Gregor Sansa,quem iria ter a coragem de abrir a porta do meu quarto?