sábado, 28 de julho de 2012

Achados e perdidos...

A música preenche um ambiente pequeno,frio e no mais puro breu,quadros pendurados nas paredes mostram a história dos habitantes que passaram naquela casa. Em um canto encontra-se um corpo jogado em meio á copos quebrados,ela acende a luz e dá de cara com aquele estranho caído,por um minuto pensou que ele estava morto,mas o corpo começa a se mexer lentamente e ela consegue enxergar o rosto do semi-cadáver o que não esperava era que aquele corpo era ela,sua parte interior quebrada,cansada de tudo. Ver suas angústias tão expostas te deu um medo paralizador e sua mente não conseguia processar toda a dor que seu coração sentia naquele momento. Estava se perguntando por que tinha deixado chegar naquele ponto. Tudo que queria era pegar aquele corpo e jogá-lo fora para um lugar onde não pudesse mais olhar para aquela forma tão grotesca de si mesma. Mas sabia que por mais que se escondesse aquelas velhas sensações sempre voltariam para assombrá-la no mais lindo dos momentos. Sua alma era uma espécie de fardo pesado que sempre a deixava para baixo,no fundo do poço. E sempre que se erguia um pouco vinha alguém com um balde de água e jogava dentro do poço fazendo-a cair voltando para um lugar cada vez mais profundo. E quando estava quase se afogando o relógio despertou,ela acordou assustada enfim tudo não passou de um pesadelo terrível...

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